Praticamente todos que encontraremos pelo menos ouviram
falar de Jesus, embora possam ter opiniões ou suposições diferentes sobre Ele.
Alguns podem vê-lo como um grande mestre. Outros podem pensar que ele era
apenas um rabino judeu. Há também aqueles que acreditam que Ele não era nada
mais do que um mito ou uma lenda. Então há crentes que afirmarão que Ele é o
Filho de Deus.

Então quem é Jesus? Vamos apenas arranhar a superfície aqui,
mas vamos considerar quatro pontos para nos ajudar a responder a essa pergunta.

1. Jesus é Divindade
(Deus)

Em seu relato do
evangelho, João apresentou Jesus desta maneira: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus” (João 1:1). O fato de que Ele estava com Deus e era Deus significa
que Ele é um dos membros da “Divindade” – uma das três pessoas de Deus. Estes
foram descritos distintamente no batismo de Jesus quando “Jesus saiu… da água”, o Espírito estava “descendo
como uma pomba”, e a voz do Pai
“do céu disse: ‘Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo’”
(Mateus 3:16-17).

Além de descrever o fato de que Jesus estava “com Deus” e “era Deus”, João também explicou que Ele foi instrumental na
criação do universo e é o doador da vida: “Todas
as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se
fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (João 1:3-4).
Somente uma divindade todo-poderosa poderia fazer isso.

2. Jesus Era Deus em
Carne

Alguns acreditam que
Jesus “era Deus” antes de vir à
terra, mas perdeu Sua divindade quando assumiu carne e sangue. No entanto,
Paulo escreveu: “Pois nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2:9). Enquanto
estava na terra, Ele era totalmente Deus em carne. De fato, Seus inimigos
muitas vezes ficavam zangados com Ele por “se
fazer igual a Deus” (João 5:18). Devemos aceitar isso (Sua divindade) ou
rejeitá-Lo completamente – não há meio-termo.

No entanto, Jesus era
“igual a Deus”. Mesmo na carne,
Ele viveu uma vida perfeitamente sem pecado. Pedro disse que Jesus “não cometeu pecado, nem se achou engano em
sua boca” (1 Pedro 2:22). Isso era algo que somente Deus poderia fazer,
pois “todos pecaram e estão destituídos
da glória de Deus” (Romanos 3:23). João explicou que “Deus é luz, e nele não há treva alguma” (1 João 1:5). A vida sem
pecado de Jesus provou que Ele era Deus em carne e não um mero homem.

3. Jesus é o Messias
(Cristo)

Esta palavra
significa “o ungido”. Jesus foi
especificamente escolhido para oferecer Sua vida por nossos pecados.
Durante Seu ministério terreno, Ele explicou que esta foi a razão pela qual Ele
veio: “E eu, quando for levantado da
terra, todos atrairei a Mim” (João 12:32). Nesta declaração, Ele estava
indicando “o tipo de morte pela qual Ele
deveria morrer” (João 12:33) – crucificação. Após Sua morte e ressurreição,
Ele explicou a Seus discípulos que o Antigo Testamento profetizou sobre tudo
isso: “São estas as palavras que vos
falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim
estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24:44).

No dia de
Pentecostes, depois que Jesus ascendeu ao céu, Pedro explicou como tudo o que
aconteceu era parte do plano de Deus: homens ímpios e o mataram. Mas Deus o
ressuscitou, pondo fim à agonia da morte, pois era impossível que ele fosse
retido em seu poder (Atos 2:23-24). Pedro concluiu Seu sermão declarando que
Jesus foi feito “Senhor e Cristo”
(Atos 2:36).

4. Jesus é Rei

Após sua prisão, o
governador romano Pilatos perguntou a Jesus sobre ser um “rei” (João 18:37).
Jesus afirmou que Ele era um rei, mas explicou que Seu “reino não é deste mundo” (João 18:36). Em outras palavras, Seu
reino era (e é) um reino espiritual.

Podemos fazer parte
deste reino hoje. Paulo escreveu aos cristãos em Colossos sobre como Deus “nos resgatou do domínio das trevas e nos
transportou para o reino de seu Filho amado” (Colossenses 1:13). Eles não
estavam esperando que o reino viesse; em vez disso, eles já estavam no reino,
tendo sido acrescentados a ele por Deus quando foram salvos de seus pecados.
Como foi profetizado no livro de Daniel, este reino “nunca será destruído” (Daniel 2:44).

Conclusão

Então quem é Jesus? Ele é o Filho de Deus, o Cristo que
ofereceu Sua vida por nós, e o Rei que governa um reino espiritual e eterno.
Vamos reconhecê-Lo como nosso Senhor e seguir Sua vontade em todas as coisas.