As Severas Provas da Fé

Autor(a):

Texto: Jó 2:1-10

Introdução:
triunfou na severa provação. Suas posses, seus servos, sua família, foram-lhe
arrancados. Na amargura de sua tristeza, ele “rasgou seu manto” e
mostrou os sinais de sua humilhação cortando o cabelo de sua cabeça.

Mas nos paroxismos de sua dor ele “manteve firme sua
integridade”; ele “não pecou, ​​nem acusou Deus loucamente”. Até
agora ele passou ileso pelo fogo e desmentiu as falsas acusações do adversário.
Mas mais provas estão à caminho.

Está de acordo com o espírito e propósito do livro
representar a condição mais baixa das dores humanas. Além da perda de bens e da
perda de seus filhos amados, Jó precisa ser submetido à perda da saúde – a uma
doença terrível, dolorosa e repugnante. Tudo isso é agravado pelas provocações
e conselhos imprudentes de sua astúcia, e pelas acusações prolongadas e
irritantes e visões falsas de seus amigos.

É uma condição de sofrimento extremo não aliviado por
qualquer consolação humana. Jó está sozinho em seus sofrimentos, insustentável,
sua dor ainda aumentada pelas próprias vozes que deveriam ter trazido conforto
a ele. Até o momento da visita de seus amigos, Jó permaneceu impassível em sua
integridade sem queixas. “Em tudo
isso Jó não pecou com os lábios”.
A prova a que foi submetido pelas
palavras severas, reprovadoras e inúteis de seus amigos é apresentada em sua
relação detalhada ao longo do livro. Nós aprendemos…

I. Que é Possível Até
Mesmo Para o Homem Justo Sofrer no Grau Mais Extremo.

É uma parte do propósito do livro ilustrar esta verdade para
os sofredores de todos os tempos, tornar conhecido que “muitas” podem ser “as
aflições dos justos”.

II. Que o Propósito Dessas
Aflições Extremas é Testar e Aperfeiçoar a Virtude, Que, Mesmo na Facilidade
Dos Justos, é Necessariamente Imperfeita.

Lendo este livro, parece que a obra de Satanás é testar a
virtude. Satanás é chamado de “o agente da provação”. Ele exibe um
espírito maligno e antagônico. Mas quaisquer que pareçam ser os motivos por um
lado, é obviamente o propósito Divino fazer da prova uma ocasião de bênção para
aquele que é provado. “Quando for
provado, receberá a coroa da vida”.

Satanás deve ser considerado como um servo do Deus
Altíssimo, cujo arbítrio é empregado na disciplina espiritual dos justos. As
condições da tentação do mal estão tão intimamente identificadas com todas as
da vida humana, que só podemos pensar nelas como uma parte necessária da atual
constituição sob a qual a vida humana é mantida. Por ela, a virtude é exposta a
injúrias; mas em seus fogos a virtude é purificada e aperfeiçoada.

III. Que o Triunfo da
Virtude em Resistir à Tentação do Mal e a Impaciência Sob a Opressão da Dor é o
Maior Triunfo da Alma Humana e Garante a Mais Alta Recompensa.

Aquele que sujeita a vida delicada à feroz explosão do mal
não a exporá desnecessariamente para pôr em perigo seus interesses mais
elevados.

A tentação não apela para a virtude do coração, mas para
suas falhas remanescentes, que expõe para destruição, e assim prova sua própria
ação benéfica.

IV. Na História de Jó,
Aprendemos Ainda Que Mesmo a Virtude Elevada Pode se Curvar e Mostrar Sinais de
Fraqueza Antes de Finalmente Triunfar.

V. Aprendemos Também a
Sabedoria de Nos Submetermos Pacientemente às Provações da Vida, Por Mais
Severas Que Sejam.

A rebeldia não traz alívio ao espírito perturbado. A única
alternativa oferecida a Jó foi: “Amaldiçoe
a Deus e morra”.
O melhor caminho é manter a integridade, não pecar,
nem acusar Deus de maneira tola.

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