O Cristo Conquistador do Natal

Autor(a):

O Cristo Conquistador do Natal

Texto: Isaias
9:6-7

Introdução

Cristo será o centro da sua celebração nesta época de Natal?
Você está vivendo pelas coisas pelas quais Cristo morreu? O cristão precisa
lembrar que nossa alegria é por causa de Jesus, nossas canções por causa de
nosso Salvador, nosso amor por causa de nosso Senhor, nossa herança é por causa
de Sua encarnação e nossas bênçãos são resultado de Seu nascimento.

A figura central em todas as Escrituras é o Cristo
conquistador. Na época do Antigo Testamento, durante a Páscoa, o povo ansiava
pela redenção. Na era do Novo Testamento, durante a época do Natal, olhamos
para trás, para a Encarnação. No livro de Isaías, a centralidade do Cristo
conquistador é vividamente vista para nós. É interessante que haja tantos
capítulos em Isaías quanto livros em toda a Bíblia. Esses livros se dividem em
trinta e nove e vinte e sete, assim como os livros da Bíblia no Antigo e no
Novo Testamento. O tom dos primeiros trinta e nove capítulos de Isaías tem um
tom do Antigo Testamento, enquanto os capítulos restantes emocionam com o evangelho
do Novo Testamento. Os últimos vinte e sete capítulos dividem-se em três
seções, cada uma contendo nove capítulos. Isaías, em sua divisão central, trata
do Messias. Dos nove capítulos da seção “Messias” (49-57), o capítulo central
(53), dá a visão mais clara do Calvário encontrada nas Escrituras. Parece
apropriado que o nome de Isaías signifique “salvação de Jeová”.

Em um momento, o Livro de Isaías está negro com o trovão e a
escuridão da tempestade. Então, o arco-íris brilha e Isaías leva seus leitores
para a Era de Ouro que ainda está por vir para o mundo. Ele escreve sobre o
Messias como salvador e soberano para ilustrar a cruz e a coroa. Para Isaías,
Cristo é tanto o Cordeiro de Deus quanto o Leão da tribo de Judá. Parece
apropriado que sejamos lembrados de que há dois mil e setecentos anos, Isaías
escreveu: “Porque um menino nos nasceu,
um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome
será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Do
aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu
reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e
para sempre; o zelo do Senhor dos exércitos fará isso”
(Isaias 9:6-7). A
partir desses dois versículos, há várias etapas práticas para garantir que
nosso Cristo conquistador seja central durante nossa celebração de Natal.
Primeiro, precisamos:

I. Responder Aos Seus
Princípios Profundos. V. 6a

As Escrituras afirmam que Jesus é um “maravilhoso conselheiro” (Isaias 9:6). Sem dúvida, Jesus tem a
resposta para todas as perguntas e a solução para todos os problemas. Se você
está com a mente cansada, Jesus diz: “Vinde
a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”
(Mateus
11:28). Se você precisa de provisões básicas, Jesus diz: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas
vos serão acrescentadas”
(Mateus 6:33). Se você está preocupado com a vida,
Jesus diz: “Tende bom ânimo; sou eu,
não tenha medo”
(Mateus 14:27). Se você quer ser uma testemunha para
os perdidos, Jesus diz: “recebereis
poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas…”
(Atos
1:8) Se você está fraco fisicamente, Jesus diz: “Levanta-te, toma o teu leito e anda” (João 5:8).

Jesus Cristo é o maravilhoso conselheiro. Ele tem um
conselho para cada crise, um plano para cada problema, uma direção para cada
dilema, uma receita para cada dor e uma mensagem para cada homem. Para o
cristão, o conselho do Senhor é como mel para o paladar, harmonia para o
ouvido, saúde para o corpo, felicidade para a alma e esperança para o coração.
De fato, Jesus é o Cristo Conquistador do Natal! Em segundo lugar, para
garantir que nosso Cristo conquistador seja central durante nossa celebração de
Natal, precisamos:

II. Lembrar-se de Seus
Poderes Pessoais. V. 6b

Isaías escreveu: “Porque
um menino nos nasceu, um filho se nos deu . . . e Seu nome será. . . Deus Forte

(Isaias 9:6). Jesus é o Deus-Homem. Maria sabia quando Jesus nasceu que Ele era
mais velho que Sua mãe, mas da mesma idade de seu Pai. Antes do tempo começar,
Cristo existia com Seu Pai celestial.

Jesus desceu pelos céus estrelados de glória. Ele nasceu em
Belém, escondido no Egito, criado em Nazaré, batizado no Jordão e tentado no
deserto. Cristo realizou milagres à beira da estrada, curou multidões sem
remédios e não cobrou nada por seus serviços. Ele conquistou tudo o que veio
contra Ele. Então, Jesus Cristo levou nossos pecados ao Calvário e morreu pelo
mundo. Ele foi sepultado na nova tumba de José e ressuscitou da sepultura
dentro do prazo com o poder de Sua onipotência.

Jesus Cristo representa a cura gratuita e a salvação
completa. Hoje os cientistas sociais são capazes de colocar um novo traje no
homem, mas somente Cristo pode colocar um novo homem em um traje. Jesus precede
todos os outros em sua prioridade, excede todos os outros em sua superioridade
e sucede a todos em sua finalidade. De fato, Jesus é o Cristo conquistador do
Natal! Em terceiro lugar, a fim de garantir que nosso Cristo conquistador seja
central em nossa celebração de Natal, precisamos:

III. Respeitar Suas
Paixões Paternas. V. 6c

Segundo Isaías, Jesus é o “Pai eterno” (Isaias 9:6). Literalmente, visto que a natureza trina
de Deus não havia sido revelada a Isaías, ele está expressando que Cristo é Pai
até a eternidade. Cristo ainda será Deus depois que a eternidade começar. Ele
será Deus muito depois que o Brasil estiver comendo poeira em algum lugar. Ele
será Deus quando nossa vida fugaz e vaporosa que agora temos se for. Ele ainda
será Deus quando as estrelas saltarem ao Seu comando de sua órbita atual, e a
terra derreter com calor fervente do olhar dAquele cujos olhos são como chamas
de fogo. Ele ainda será Deus depois que todas as nossas confusões forem
maravilhosamente resolvidas em um entendimento celestial. Ele ainda será Deus
quando todas as nossas fraquezas se tornarem forças. Ele ainda será Deus depois
que nossas derrotas se tornarem vitórias. Ele ainda será Deus quando nossa
permanência no Sinai pelo deserto desta vida der lugar ao vestíbulo da
eternidade. De fato, Jesus é o Cristo conquistador do Natal! Por último, a fim
de garantir que nosso Cristo conquistador seja central em nossa celebração de
Natal, precisamos:

IV. Reconhecer Suas
Políticas Sacerdotais. V. 7

Isaías chama Jesus de “príncipe
da paz”
(Isaias 9:6) e descreve Seu domínio (Isaias 9:7). Esta passagem é
profética porque não será totalmente atualizada até o milênio. Durante o
reinado milenar de Cristo, nosso salvador governará e reinará sobre toda a
terra. O estabelecimento do domínio repousará sobre os ombros do Senhor. A
extensão deste reino é resumida nas palavras de Isaías: “Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim” (Isaias 9:7). A
expansão deste império milenar se materializará quando Jesus estiver no trono e
julgamento e justiça na terra.

Vai ser diferente quando Jesus voltar. Na primeira vez Ele
montou em um jumentinho. Da próxima vez, Ele montará um cavalo branco. Na
primeira vez Ele ficou diante de Pilatos. Desta vez, Pilatos estará diante Dele.
A princípio, Jesus foi rejeitado, mas no final toda língua confessará que Jesus
Cristo é o Senhor. No primeiro advento de Cristo Ele usava uma coroa de
espinhos. Em seu segundo, Ele usará os diademas da glória. Chegará o dia em que
Jesus Cristo fará com que andar sobre as águas pareça uma brincadeira de
criança, quando Ele sair da eternidade para o tempo e caminhar sobre as nuvens.
Haverá um arco-íris de vitória envolvendo Seus ombros. Haverá um sorriso em Seu
rosto. Naquele momento, as leis da gravidade, do tempo e do espaço entrarão em
colapso simultaneamente e Seus discípulos estarão instantaneamente nas margens
do céu. Hollywood e seu brilho serão substituídos por santidade e piedade!

Conclusão

Cristo será o centro desta época de Natal ou você terá um
Natal sem Cristo? Se você deseja que o Cristo conquistador do Natal seja o
centro de toda a sua celebração, então responda a Seus princípios profundos,
lembre-se de Seus poderes pessoais, respeite Suas paixões paternas e reconheça
Suas políticas sacerdotais.

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